O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de veículos a motor do mundo, o que torna a importação de peças automotivas uma etapa crucial para manter a competitividade do mercado nacional.
Continue a leitura e entenda mais sobre a importação e reposição de autopeças em tempos de mudanças na logística global.
Histórico
A indústria automobilística brasileira teve um início marcado por regulamentações. Sua origem remonta a 1952, com a criação da “Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis”, ligada à Comissão do Desenvolvimento Industrial (CDI).
Marcos regulatórios, como o Aviso 288 e a Carteira de Exportação e Importação do Banco do Brasil (CEXIM), moldaram o panorama da importação de peças, estabelecendo restrições iniciais.
Além disso, o Aviso 311, de 1953, limitou a importação de veículos completos, a fim de impulsionar a exposição da indústria nacional de autopeças e alavancar o crescimento do setor automotivo no país.
Logística e Panorama Atual
Atualmente, a importação de peças automotivas tornou-se mais flexível, desempenhando um papel essencial na garantia de variedade e qualidade necessárias para atender às demandas do setor.
Por exemplo, nos primeiros nove meses de 2023, o Brasil registrou um montante superior a US$ 7 bilhões em importação de peças automotivas, evidenciando a relevância desse processo para a indústria nacional.
A Ásia entra como a principal fonte de importação, seguida de perto pela América do Norte e Europa. Esse cenário destaca ainda a importância das parcerias comerciais estabelecidas com essas regiões para o abastecimento do mercado automotivo brasileiro.
No que diz respeito aos meios de transporte, o modal marítimo surge como o meio predominante para a importação dessas peças, seguido pelo transporte aéreo e rodoviário.
A preferência pelo transporte marítimo pode ser atribuída à sua eficiência em lidar com grandes volumes de carga, garantindo uma logística mais econômica e ampla cobertura geográfica.
Cuidados na hora de importar
Na hora de importar peças automotivas é importante adotar alguns cuidados para garantir uma transação bem-sucedida e a compatibilidade dos componentes com o veículo.
Um dos passos mais importantes é identificar corretamente as peças, utilizando códigos específicos, como o part number. Esses códigos fornecem informações detalhadas sobre as características e especificações das peças, ajudando a assegurar que elas sejam adequadas para o veículo em questão.
É fundamental também estar ciente das diferentes classificações das peças disponíveis no mercado. Por um lado, elas podem ser classificadas como White Label, ou seja, vendidas diretamente pelas montadoras de veículos sob sua própria marca.
Por outro, elas podem ser catalogadas como OEM (Original Equipment Manufacturer), que são produzidas por empresas especializadas e fornecidas para as montadoras como parte original do veículo.
Conclusão
O setor automotivo brasileiro depende da importação estratégica de peças para sustentar seu crescimento e sua competitividade.
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