Praticamente todos os amantes de carros e veículos automotores já devem ter visto um carro customizado na rua ou pensando em customizar o seu carro de alguma forma, mesmo que seja de alguma maneira simples, mas qual é o limite para a customização de carros no Brasil?
Primeiramente, para carros de corrida ou de exibição (que não serão emplacados e não irão andar nas ruas), o limite é o céu. Porém, para carros que já são emplacados um limite para a customização de carros no Brasil existe e ele é bem implícito pelas leis e por diferentes normas:
COR
Você pode pintar o seu carro de qualquer cor desde que ela não imite carros oficiais do governo, porém, caso a cor ultrapasse mais que 50% da original, você deverá mudar no registro do carro. Carros adesivados ou de múltiplas cores, como os famosos itashas, podem ser registrados como cores fantasias.
SUSPENSÃO
Nesse caso é mais simples, o limite é 100mm acima do chão e nenhuma parte do carro pode tocar nos pneus, parece simples, mas dependendo do veículo chegar nesse limite ou encontrar as peças adequadas pode ser perigoso, ainda mais considerando as condições nas ruas brasileiras, o limite da customização de suspensão no Brasil pode ser mais perigoso do que imaginamos.
FARÓIS
Esse é um ponto bem sensível, porque até o começo de 2021 era permitida a troca para faróis de LED, no entanto, por conta de novos projetos de lei é proibido trocar o tipo de farol que o carro vem instalado de fábrica, independente se você busca faróis de LED ou de xenônio.
ESCAPAMENTO
De todos os pontos, esse é o mais complicado. Enquanto nenhuma lei necessariamente diz que não se pode trocar o escapamento, algumas leis dizem que mudanças nesse estilo não podem ultrapassar as especificações originais do fabricante. Ou seja, até mesmo um escapamento que causa menos ruído e é menos poluente que o originalmente instalado no carro pode ser considerado como algo ilegal dependendo de quem está interpretando o código de trânsito brasileiro, impondo um limite na customização de carros no Brasil nesse ponto.
Mas essa troca continua sendo comum enquanto não existe nenhuma forma de proibi-la diretamente.
